Se você está prestes a encarar o leão mais uma vez ou, pior ainda, se esse o primeiro ano que você vai ser obrigado(a) a declarar, ter sentimentos de nervosismo, estresse e medo é bastante comum.
Afinal, qualquer erro de digitação ou detalhe que passou despercebido pode te levar a cair na malha fina, ocasionando em problemas ainda mais difíceis de resolver.
Para te ajudar nessa difícil missão, nós listamos algumas das dúvidas mais frequentes sobre a Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física e vamos responder todas aqui no blog, com o toque descomplicado que só a Velev sabe dar.
Continue lendo e informe-se!
Se você trabalha com registro em CLT e recebe um salário acima de R$ 1.903,98, uma porcentagem da sua renda é recolhida todo mês pelo governo, para ser usada em investimentos como educação e desenvolvimento urbano. Esse é o chamado Imposto de Renda, que varia conforme a renda do contribuinte, podendo chegar a 27,5%.
A Declaração do Imposto de Renda é uma forma da Receita saber a realidade sobre a sua vida financeira, se você pagou mais ou menos impostos do que devia no último ano. Basicamente, o que o sistema faz é somar todos os seus rendimentos e gastos dedutíveis e comparar com o que foi pago no IR de cada mês, para então definir se você deverá recolher imposto (pagar a mais) ou ser restituído (receber de volta parte do que pagou).
Existe uma série de critérios definidos pela Receita Federal e, se você se encaixar em qualquer um deles, já estará obrigado a declarar:
É importante ressaltar que a declaração é obrigatória para qualquer pessoa que se encaixe em qualquer uma dessas categorias, com exceção de quem entrar como dependente na declaração de outra pessoa. Neste caso, não há obrigatoriedade de fazer uma declaração própria.
Até 23h59min59s do dia 30 de abril. Mas atenção: não deixe para a última hora! Ao fazer isso com tempo de sobra, você consegue preencher os dados com calma, prestando mais atenção a cada etapa. Outra vantagem é que quem entrega a declaração mais cedo entra na frente da fila para receber a restituição, caso haja.
Para começar, a restituição do imposto irá acontecer mais cedo que nos outros anos. Anteriormente, isso era pago em sete lotes, de junho a dezembro. Agora, serão cinco lotes, do fim de maio até o fim de setembro.
Também passarão a ser exigidas informações complementares sobre alguns tipos de bens (imóveis, veículos, embarcações e aeronaves).
Outro ponto importante é que as contribuições dos empregadores para a Previdência Social de empregados domésticos não mais poderão ser deduzidas. O que significa que, se você contratou um empregado doméstico com registro em carteira, deixará de se beneficiar de até R$ 1.200,32 de incentivo fiscal.
Existe uma aba no programa da declaração onde devem ser apontados todos os gastos que podem ser deduzidos, reduzindo a base de cálculo do imposto. São consideradas dedutíveis despesas com:
Ao declarar uma pessoa como dependente, você também terá que incluir, na sua declaração, todos os rendimentos e bens que estão no nome dessa pessoa, independentemente do valor. Isso significa que, se você declarar seu filho como dependente e ele tiver um carro no nome dele, isso deverá ser apontado na declaração também.
Todos os gastos dedutíveis dos dependentes também deverão ser apontados. Lembre-se de nunca omitir nada!
A Receita Federal considera como dependente qualquer pessoa que se enquadre nas seguintes situações:
Outro ponto importante é que a mesma pessoa não pode aparecer como dependente em duas declarações diferentes. Uma criança, por exemplo, só poderá ser declarada como dependente na declaração do pai ou da mãe, nunca dos dois.
Na declaração simplificada, a Receita aplica um desconto padrão de 20% sobre todos os rendimentos tributáveis recebidos em 2019.
Por isso, ela é indicada para os contribuintes cujas despesas dedutíveis forem menores que os 20% do total de receitas tributáveis.
Na declaração completa, todas as possibilidades de abatimento de impostos são consideradas e o desconto poderá ser maior que os 20%. Porém, ao escolher este modelo, você deverá guardar comprovantes de suas despesas por pelo menos 5 anos porque, durante esse período, a Receita Federal poderá lhe chamar para prestar esclarecimentos a qualquer momento.
Ao preencher seus dados no programa da Receita Federal, ele automaticamente irá recomendar o modelo de declaração mais adequado, mostrando quanto você irá receber de restituição ou se terá que pagar a mais.
Além de todas as informações que devem ser preenchidas, o programa também exige que você tenha uma série de documentos em mãos.
Dados gerais que precisam ser informados:
Documentos necessários para comprovar a renda:
Caso você tenha bens e direitos:
Em caso de dívidas e ônus:
Em caso de renda variável:
Documentos para comprovar pagamentos e doações:
Quem perder o prazo para entregar a declaração terá que enfrentar uma série de problemas, além de ficar sujeito a uma multa por atraso de, no mínimo, R$ 165,74.
O CPF desses contribuintes também ficará com o status de regularização pendente, impedindo-os de solicitar empréstimos e prestar concursos públicos, por exemplo.
O primeiro passo é baixar o programa da Receita Federal, depois, será necessário preencher todos os seus dados, fazer uma boa revisão e só então clicar em “enviar”. Depois disso, ainda é preciso acompanhar o andamento no site oficial, para saber se tudo está de acordo ou se há pendências que precisarão ser corrigidas.
Tudo isso é bastante complicado, por isso, o caminho mais simples ainda é procurar a ajuda de uma boa contabilidade. Ao deixar isso nas mãos de uma equipe de profissionais que conhecem muito bem as minuciosidades da Declaração do Imposto de Renda, você tem a certeza de que todas as informações estarão em ordem e de que o processo irá correr da forma mais favorável possível.
Quer saber como funciona o serviço de Declaração do Imposto de Renda da Velev? Converse com a gente pelo WhatsApp e tire todas as suas dúvidas!