7 erros de gestão que podem complicar a sua empresa

Se você abriu a sua própria empresa há pouco tempo, talvez não conheça todos os desafios que podem surgir no caminho de um empreendedor com pouca experiência. E com a falta de planejamento e informação, também surgem os erros. Errar, como o próprio ditado diz, é humano, mas existem certos equívocos cometidos por empresários (principalmente, os de primeira viagem) que podem complicar seus negócios ou, até mesmo, levá-los a fechar as portas prematuramente. E mesmo que muitos desses erros possam ser cometidos com boas intenções, não se atentar a eles pode ser grave. Quando se trata de empreender, cada detalhe importa! Por isso, continue lendo este texto e saiba quais são e como evitar essas situações. 01 – Falta de capacitação Se você acha que dá pra gerenciar um negócio confiando apenas na sua intuição, deveria pensar duas vezes. Todo empresário precisa ter o mínimo de conhecimento em administração e finanças. Procure cursos e graduações relacionadas a esses temas, além de conteúdos que possam desenvolver suas habilidades de liderança, organização, networking, negociação, entre outras. Lembre-se que conhecimento nunca é demais!  02 – Falta de um plano de negócios Antes mesmo de abrir a sua empresa, é preciso fazer um bom plano de negócios. Com ele, você conseguirá prever quais serão suas dívidas, investimentos e potencial de lucro, informações extremamente importantes. Esse plano também vai te ajudar a identificar fatores que podem influenciar seu potencial de crescimento: quem são seus concorrentes? Qual a sua vantagem competitiva sobre eles? Quem é o seu público? Como você poderá conversar com esse público? Quais são as ameaças e oportunidades do seu negócio? E quais são suas forças e fraquezas? Quando falta planejamento, sobra desorganização. Muitas empresas que negligenciam essa etapa, em pouco tempo de atuação, se veem perdidas em meio a dívidas não planejadas, que podem levar a empréstimos exorbitantes. E assim, cria-se uma bola de neve.  Um plano é o que separa uma ideia de uma ação. Por isso, não pule etapas! 03 – Falta de controle financeiro Se até mesmo em finanças pessoais a falta de controle pode levar ao caos, imagina o que ela não faz com uma empresa? Manter seus gastos e lucros na ponta do lápis é imprescindível para que seu negócio seja sustentável. Essa desorganização também pode trazer outros problemas, como reduzir a qualidade do seu produto/serviço ou abalar o relacionamento com os seus fornecedores. Afinal, sem verba, você não consegue aprimorar a qualidade do que está entregando para o seu consumidor ou pagar pelos suprimentos que compra de terceiros, abalando o negócio como um todo. É por isso que o controle financeiro deve ser uma das suas principais preocupações. Sem ele, uma empresa mal consegue se manter, quem dirá crescer. 04 – Não separar dinheiro pessoal e dinheiro da empresa “Se a minha empresa gerou dinheiro, esse dinheiro é meu”. É com esse pensamento que muitas empresas, principalmente as de pequeno porte, acabam estagnando ou até mesmo quebrando. Algo que todo empresário precisa aprender é separar sua pessoa física de sua pessoa jurídica. Suas contas pessoais não devem se misturar com as da empresa e, mesmo que o negócio seja seu, a verba gerada por ele não é. Para suas contas pessoais, existe o pró-labore, que deve ser definido de acordo com o que a sua empresa pode pagar, não de acordo com a renda que você precisa.  E assim como é errado tirar dinheiro do caixa da empresa para quitar suas dívidas pessoais, usar seu próprio dinheiro para ajudar a empresa também é. Tenha disciplina e saiba manter essas duas coisas separadas. Isso é importante também porque, sem essa separação, você não consegue ter certeza se a sua empresa está dando lucro ou não. É preciso ter clareza sobre os valores que estão entrando e saindo do caixa, para analisar se o negócio está mesmo evoluindo. Lembrando que todo valor excedente deve ser reinvestido na empresa, seja comprando equipamentos ou melhorando a estrutura. Assim, você consegue manter seu negócio em crescimento para, no futuro, poder reajustar seu pró-labore também. 05 – Escolha de um regime tributário inadequado A carga tributária do Brasil é uma das mais altas do mundo, por isso, não dá pra se dar ao luxo de pagar ainda mais impostos do que o exigido. Para pagar menos, muitos empreendedores acabam optando pelo Simples Nacional, mas nem todos conseguem se enquadrar na categoria. O Simples é voltado para empresas que faturam até R$ 4,8 milhões anualmente e cujo CNAE faça parte daqueles aceitos por esse regime. Além do Simples Nacional, existem outros dois regimes tributários, o Lucro Presumido e o Lucro Real. No Lucro Presumido, o faturamento anual não pode ser maior que R$ 78 milhões, enquanto o Lucro Real é obrigatório para empresas que faturam acima desse valor ou que trabalham com atividades bancárias. Para reduzir esses impostos, um bom planejamento tributário é de suma importância. Analisar a sua margem de lucro é o primeiro passo para escolher o regime tributário adequado, mas existem outros fatores para se levar em consideração. Por isso, o indicado é sempre procurar a orientação de uma contabilidade de confiança. 06 – Não emitir nota fiscal Outro erro bastante comum que é capaz de prejudicar não só a empresa, como também o consumidor. Emitir nota fiscal é obrigatório por lei e, mesmo que muitos empresários se recusem a fazer isso, acreditando que nunca serão descobertos, as consequências são severas. Essa prática ilegal é chamada de sonegação fiscal e as multas aplicadas podem ser altíssimas. A nota também garante que os direitos do consumidor serão respeitados, pois ela traz consigo informações importantes, como local e data da compra, comprovando a garantia do produto ou serviço. Ao emitir nota fiscal corretamente, você também ajuda a construir uma imagem de seriedade e credibilidade para a sua empresa, fazendo com que as pessoas envolvidas (clientes, funcionários e fornecedores) sintam mais confiança. 07 – Não escolher a contabilidade adequada Sem bons parceiros, nenhuma empresa vai muito longe. E quando se trata da